Discoespondilite é uma forma de infecção por bactéria ou fungo que ocorre nos discos intervertebrais da coluna, atingindo também os ossos da região.
Esta bactéria chega ao disco intervertebral pela corrente sanguínea e sua origem pode ser desde uma ferida na pele, aspirada via pulmões, ou vinda de outra infecção qualquer no corpo do animal.
Quais são os sintomas dessa doença?
O sinal mais visível é uma dor muito intensa na região atingida, podendo ter alterações neurológicas em decorrência dessa inflamação local, como paralisia dos membros e dificuldade de locomoção. Febre também é um sintoma muito comum.
Um exame clínico e a radiografia da coluna pode fechar o diagnóstico. No exame de rx vemos uma proliferação intensa na região, não compatível com a idade do animal. Os cães de raças maiores e gigantes parecem mais propensos a contrair discoespondilite que as raças menores. Independentemente da raça ou forma de contrair a infecção, a doença acomete mais frequentemente a região tóraco lombar ou lombar.
As bactérias ou fungos em geral, entram na corrente sanguínea através dos abcessos dentários, feridas, doenças que diminuem a imunidade do animal, pelas vias aéreas (pulmão) ou mesmo decorrente de outras infecções sistêmicas. Uma infecção muito comum que pode levar a discoespondilite é a Brucelose, mais comum em animais de sítios e fazendas.
Tratamento da Discoespondilite canina:
O tratamento é a base de analgésico e antibióticos por um longo período de tempo. Uma cultura do sangue pode ser feita para descobrir qual é o agente (bactéria e/ou fungo) causador da doença.
Mesmo quando medicado, o animal pode ficar com alguma sequela dependendo da intensidade da lesão que essa infecção causou na coluna e/ou no disco intervertebral. Radiografias deverão ser realizadas periodicamente para monitorar o tratamento.