No início do ano, a atleta Maurren Maggi teve leishmaniose confirmada após participar de um reality. A leishmaniose visceral, popularmente conhecida como Calazar, é causada por um protozoário do gênero leishmania, sendo transmitida pela picada do inseto, o flebótomo, também conhecido como mosquito palha.
A doença também afeta os cachorros, que são os principais reservatórios da doença, e pode até levar à morte. É uma doença silnciosa, ou seja, que dificilmente apresenta sintomas externos, e se desenvolve lentamente. Apenas em um estágio mais avançado da doença detecta-se problemas nos rins, fígado e baço, podendo ocasionar a morte do animal.
O diagnóstico da leishmania pode ser feito por meio de amostras de sangue e biópsia de glândios e apenas seu médico veterinário pode indicar o método mais adequado. Para a prevenção da doença, além do controle do foco dos mosquitos, podemos proteger nossos cães com a vacina contra leishmaniose visceral canina associada à medicação preventiva à picada do mosquito, na forma de coleiras e pipetas de aplicar na nuca do animal.
A vacinação pode ser indicada apenas pelo médico veterinário, após o exame clínico e sorológico negativo contra a doença, e o cachorro deve ter mais de quatro meses de vida. O protocolo inicial da vacina é de três doses, que devem ser aplicadas no intervalo de 21 dias. Após a aplicação da primeira dose, a vacinação é anual.
É importante que o animal seja vacinado, pois esta é a principal forma de proteção contra a leishmaniose, sendo segura e eficaz. Além disso, a vacinação ajuda no controle da doença, que pode ser transmitida ao homem. A doença pode causar desconforto no animal e também causar lesões viscerais e de pele.
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