Inversão de parte ou de toda margem palpebral, causando irritação da córnea por atrito devido ao contato dos cílios com a córnea, podendo resultar em perfuração ou úlcera de córnea. A visão pode ficar ameaçada. Mais comum em cães, mas acomete também os gatos.

Os gatos mais acometidos são os da raça Persa e Himalaio. Já nos cães é muito comum em Shar pei, Chow Chow, Cocker Spaniel, Buldogue Inglês, Pug, Pequines, Poodle, Yorkshire, Martiffe e São Bernardo.

Pode ser observado em filhotes já com 2 a 6 semanas de vida, mas o diagnóstico definitivo pode se dar em torno de 1 ano de idade.

Os sinais clínicos observados, incluem corrimento lacrimal persistente, secreção ocular mais intensa, blefaroespasmo (piscar o olho com intensidade), dor e úlcera de córnea,

O diagnostico é feito pelo exame clínico do Oftalmologista, avaliando as raças predispostas, e descartando outras causas de trauma em córnea, conjuntivites e dor local.

O tratamento também é cirúrgico para corrigir a inversão com ressecção cutânea  e plástica de acordo com o local e grau de inversão.

O pós cirúrgico também  requer o uso de colar elisabetano, antibiótico oral e tópico, lubrificantes e analgesia. A retirada de pontos acontece entre 7 e 10 dias e se tiver alguma úlcera de córnea o tratamento tópico e uso de colar elisabetano pode se estender por mais de 30 dias.

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