A insuficiência cardíaca ou cardiopatia em gatos é um grupo de doenças que levam ao mau funcionamento do coração. Nos gatos ela não é tão comum quanto em cães. A principal doença cardíaca dos felinos é a cardiomiopatia hipertrófica.
Existem doenças cardíacas em gatos de origem congênita, ou seja, o defeito cardíaco que já está presente ao nascimento do gatinho. Apesar disso, os sintomas podem aparecer depois de alguns meses ou anos de vida. A doença congênita pode ser um problema de desenvolvimento do embrião e afetar somente um gatinho ou pode ser um distúrbio genético ou hereditário e envolver mais de um animal da ninhada.
Doenças congênitas comuns em gatos
A má formação da válvula ou defeito no septo: o mau fechamento da musculatura que separa as câmaras do coração entre o lado direito e o esquerdo permite que o sangue flua de maneira errada e turbulenta entre elas. Nesse caso, o médico veterinário, ao examinar o gato e ao realizar ausculta do coração, consegue identificar o sopro cardíaco.
Cardiomiopatia hipertrófica de felinos: a doença cardíaca mais comum em felinos.
A maioria dos gatos com essa doença não apresenta sintomas até que esteja em um estágio avançado. Essa doença é a maior causa de morte súbita em gatos. Os felinos, ao contrário dos cães, raramente tossem quando têm doenças cardíacas. A intolerância ao exercício normalmente também não é observada, pois os gatos têm uma vida mais sedentária e pacata e não fazem muito esforço físico, diferente dos cães.
Os sinais mais comuns da cardiopatia em gatos são:
- Perda de apetite
- Perda de peso
- Apatia (preguiça)
- Aumento da frequência respiratória (respirar mais rápido e ofegante)
- Paralisia das pernas traseiras, acompanhada de muita dor e gritos devido a formação de trombos
Nos gatinhos com doença congênita deve-se observar se eles não crescem como os irmãos, ficando menores e mais magros.
Observação importante: nem todo sopro auscultado nos gatos tem origem cardíaca. Nos felinos, o sopro pode estar relacionado a anemia ou mesmo ser intermitente (vai e volta), devido a estresse e aumento da frequência cardíaca e não tem relação com doenças do coração.
Como é feito o diagnóstico?
- Exame de RX de tórax
- Eletrocardiograma
- Ecocardiograma
- Mensuração da pressão arterial
Raças mais comuns para desenvolver doenças cardíacas genéticas ou hereditárias:
Certas raças de gatos são mais propensas a desenvolver a cardiomiopatia hipertrófica entre elas podemos citar: o maine coon, que pode desenvolver a doença ainda jovem, apresentando sintomas importantes em torno de 2 a 4 anos de vida. Outras raças propensas a essa doença são american shorthair, o british shorthair e gatos persas. Os gatos da raça siameses têm uma predisposição maior aonasceram com persistência de ducto arterioso e desenvolver cardiopatia dilatada (muito rara). Porém, cada animal, independente da raça, poderá apresentar problemas únicos.
Tratamento de doenças cardíacas em felinos
O tratamento pode ser cirúrgico em casos de má formação (doença congênita), em outros casos, assim como cães e pessoas, os felinos com doenças cardíacas podem necessitar de medicamentos para diminuir a pressão arterial e o esforço cardíaco, anticoagulantes, diuréticos, entre outros.
Prognóstico:
O prognóstico depende de quando a doença foi identificada, qual a condição geral do animal e da resposta ao tratamento.
O Pet Care possui especialistas em cardiologia felina e realiza todos os exames necessários para detectar doenças cardíacas, além de possuir um centro cirúrgico de alta tecnologia para atender casos mais graves que necessitem de cateterismos e intervenções cirúrgicas cardíacas.