Esta cachorrinha esta internada no PetCare e tem 21 anos.

Nos últimos anos a longevidade dos animais de companhia tem aumentado bastante. Isso se deve a multiplos fatores: O animal passou a ser um membro da familia, que está mais atenta a pequenas mudanças de comportamento;

A alimentação dos cães e gatos é mais equilibrada, com o advento das rações específicas;

Os métodos diagnósticos são mais precisos, o que ajuda os médicos veterinários a identificarem as doenças assim que os primeiros sintomas aparecem.

Afeccções que não são específica para animais dessa idade, como por exemplo as doenças infecciosas (pneumonia, infecção urinária, etc), traumas com fraturas, etc, nos cães e gatos idosos podem se agravar mais facilmente e co-morbilidades podem aparecer.

As doenças mais comuns nos cães e gatos idosos (acima de 10 anos) são as doenças degenerativas, como artrose em articulações e coluna (o que dificulta a deambulação do animal), degeneração neurológica, causando a disfunção cognitiva (o “Alzeimer” dos animais, principalmente cães), diminuição da capacidade visual e auditiva, aparecimento de diabetes, doenças renais, cardiacas, entre outras.

Muitas vezes essas doenças não tem cura, mas identificadas cedo e com o tratamento correto podemos promover o prolongamento da vida com uma excelente qualidade de vida.

Fique atento caso seu animal comece a mudar o comportamento (troca a noite pelo dia, anda sem parar), podem ser sintomasde alteração neurólogica. Vale a pena consultarum especialista. Outras mudanças: animal bebendo muita água, fazendo muito xixi, comendo muito ou parando de comer, vômito esporádico ou frequente, cegueira, podem ser inicio de doenças degenerativas.

Preventivamente, indicamos fazer exames bioquimicos completos a cada 12 meses, US a cada 12 meses, Ecocardiograma a cada 6 meses. Além disso é necessário também fazer  o monitoramento de pressão arterial a cada 6 meses, monitorar hipertensão, que além de lesar o rim e outros orgãos, pode ocasionar derrame cerebral.

Essa iniciativa pode ajudar a identificar o inicio de uma doença, possibilitando o tratamento precoce.