Algumas emergências no nosso dia a dia incluem o tratamento de hérnia diafragmática.
O músculo chamado diafragma, separa a cavidade torácica (onde se encontram pulmões e coração) do abdômen (onde estão órgãos como fígado, intestino, estomago, rins, bexiga, etc).
A ruptura desta musculatura geralmente é de forma traumática, por atropelamento, queda, chute ou alguma pancada no tórax.
Existe também animais que têm hérnia diafragmática congênita (nascem com o problema).
O número de casos atendidos de hérnia diafragmática é maior em gatos que em cães, apesar de ocorrerem nas duas espécies.
O problema maior da hérnia diafragmática é que ela dificulta muito a expansão pulmonar na respiração fazendo com que o animal tenha uma dificuldade maior de apreensão de ar e baixa oxigenação. Dependendo do órgão ou dos órgãos que migrarem para a cavidade torácica as complicações podem ser mais severas.
Animais com hérnia diafragmática já há algum tempo podem ter aderência dos órgãos entre si que vai dificultar muito mais a recuperação.
A correção é sempre por meio de cirurgia, quanto mais cedo melhor, na medida do possível. Isto vai depender da avaliação do clinico veterinário em decidir qual o melhor momento da intervenção cirúrgica pois é um procedimento de risco.
O pós operatório inspira cuidados até que a capacidade de expansão pulmonar esteja normalizada.
Sempre que um animal sofrer uma queda ou um atropelamento é aconselhável a radiografia de torax pois este é o meio que usamos para diagnosticar hérnia diafragmática.
Filhotes que têm respiração rápida e curta muitas vezes podem ter nascido com o problema e o diagnóstico também é por radiografia do tórax. As raças mais comuns que apresentam este problema congênito: Weimaraner, Cocker Spaniel, gato Hymalaya