Home / CÃES / Cuidando do seu bichinho / Zeus e Nina: Portadores de AIDS Felina

Eu sou a Nina e fui adotada há anos. Veja que linda e saudável eu sou, apesar de ser positiva para AIDS Felina. Muito cuidado e carinho me mantém saudável.

Não é que aparece Zeus e, por incrível, ele é AIDS positivo também. Depois de uns dias já estou me acostumando com ele em casa. Saiba mais sobre esta doença:

1.     O que é a AIDS felina?

A AIDS felina ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença causada por um vírus que leva a deficiência do sistema imunológico dos gatos, predispondo-os a certas doenças infecciosas.

2.     Quais as principais formas de transmissão/contaminação da AIDS felina?

A forma mais comum de transmissão é por meio das brigas, especialmente através das mordidas..  A transmissão também pode ocorrer durante transfusões de sangue em que o sangue estiver contaminado. A transmissão da mãe para o filhote durante o parto ou amamentação, a cópula e os contatos casuais entra gatos não correspondem a formas comuns de contaminação.

3.     Quais são  sintomas / sinais clínicos?

Os gatos infectados podem aparentar saudáveis durante anos e os sintomas podem se manifestar após anos da infecção. Eles podem estar relacionados à doença em si ou às doenças secundárias, e incluem: má qualidade do pelo, febre, falta de apetite, perda de peso, inflamação da mucosa oral (gengivite/estomatite), diarreia, doenças oftalmológicas, alterações neurológicas como convulsões, entre outros.

4.     Quais as fases da doença?

De forma geral, a doença pode ser dividida em algumas fases: fase aguda – cerca de 4 a 5 semanas pós infecção, pode durar de semanas a meses e a motalidade é baixa. O animal pode apresentar febre, diarreia, aumento dos linfonodos e algumas alterações no hemograma; fase assintomática (latência) pode durar anos e também tem mortalidade baixa; complexo relacionado à AIDS, é a síndrome da imunodeficiência propriamente dita, na qual o animal contrai diversas doença secundárias; aqui a mortalidade é alta e segue para o estágio final da infecção.

5.     Quais exames revelam que o animal está com a doença?

A infecção é diagnosticada por meio da detecção de anticorpos contra o vírus no sangue do animal. Todo gato deve fazer um exame de sangue especifico para a doença

6.     É transmissível ao ser humano? E a outros bichos?

O VIF (Vírus da Imunodeficiência Felina) é transmitido apenas entre os gatos. Não é transmissível aos humanos e nem a outros animais.

7.    Quais os tratamentos mais eficazes?

Não existe um tratamento comprovadamente eficaz contra o VIF.

8.     Como a doença pode ser controlada?

O mais importante é proteger o animal contra as doenças secundárias. Isso evitará uma “descompensação” do quadro e uma maior qualidade de vida a ele. Além disso, os animais infectados devem ser castrados

9.     Qual a melhor forma de prevenção?

A forma mais segura de prevenir a infecção é evitar que o gato entre em contato com o vírus. Evitar o acesso à rua, para que o gato não brigue e não seja exposto a animais possivelmente infectados, castrar, conhecer o estado de infecção de qualquer gato que for introduzido numa colônia, testar as bolsa de sangue antes de realizar uma transfusão sanguínea são pontos chaves na prevenção.

10.     Em que porcentagem dos casos a doença pode ser mortal?

Alguns estudos que acompanharam animais portadores do VIF por um ano demonstraram que a doença pode ser fatal em 15 a 45% dos casos, no entanto isso depende muito do estilo de vida do animal, das doenças às quais ele é exposto, entre outros fatores.

11.     Existe cura para a doença?

Até o atual momento não existe cura para a doença. Uma vez portador, o gato nunca mais debelará a infecção.

12.     Trata-se de uma doença hereditária?

Não, nos gatos domésticos trata-se de uma doença adquirida. Já alguns felinos selvagens podem ter o material genético do vírus incorporado em seu genoma e transmitir aos seus descendentes.

13.     Existem raças mais propensas a desenvolver a doença?

A epidemiologia da doença está mais relacionada ao sexo, estilo de vida e idade do animal do que a raça propriamente dita. Machos adultos, não castrados e com acesso à rua compõem o grupo de maior risco.

14.     Qual a incidência dessa doença em gatos no Brasil? Ou no Estado de S. Paulo? Você sabe me dizer onde consigo informações sobre isso?

Em algumas regiões os índices podem atingir 14% de animais positivos.

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