Muitas pessoas estão acostumadas a oferecer ossos aos seus animais de estimação. Os ossos são capazes de distrair o cachorro, além de auxiliar na limpeza dos dentes, na remoção do tártaro e também da placa bacteriana. Apesar das vantagens, eles também podem ser prejudiciais aos animais e por este motivo é importante sabermos quais são os perigos da ingestão desses ossos.
Esta semana no Pet Care tivemos um caso clínico de um cachorro da raça Border Collie de 8 anos que comeu um osso de carne bovina (costela) e que ficou parado no esôfago, causando vômitos e perda de apetite. Neste caso, o osso conseguiu ser retirado por meio de endoscopia, porém, muitos animais são encaminhados para cirurgia.
Os ossos de frango, costela de boi e ossos de couro são os mais oferecidos aos animais, entretanto são os tipos mais perigosos para causar problemas, tais como: engasgos, obstrução parcial ou total de esôfago e perfurações de órgãos gastrointestinais, levando a infecções graves, podendo levar o animal até a morte.
O ideal é que o osso escolhido para seu pet seja grande e resistente para que não haja problemas. Porém, mesmo escolhendo o osso certo, não elimina a necessidade do cuidado em relação ao contato do cão com osso, já que com o tempo e as roídas, o osso vai ficando cada vez menor, facilitando a ingestão pelo cachorro, causando os problemas já citados.
Uma dica importante para quem não quer deixar de dar ossos ao seu cão é sempre fornecer ossos que tenham, pelo menos, o dobro do tamanho da boca do animal, quando aberta, jogar o osso fora quando este for diminuindo de tamanho, dessa forma, ele jamais conseguirá engolir tudo de uma vez, diminuindo os possíveis riscos.
Lembre-se também de sempre consultar um médico veterinário rapidamente se seu animal apresentar alguma alteração após engolir ossos e engasgar.