Como já vimos em outro tópico, o Diabetes Mellitus é uma doença que também acomete cães e gatos. Animais com esta doença apresentam níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. Vários são os sintomas, dentre eles aumento do apetite, perda de peso, aumento de ingestão de água e aumento da produção urinária.
Cães e gatos diabéticos necessitam de tratamento com reposição (aplicação) de insulina diariamente, mudança de dieta, exercícios, dentre outros. O tratamento para cada animal diabético deve ser prescrito sempre pelo veterinário.
Existem vários pontos importantes a ser considerados para um tratamento e controle adequado do Diabetes Mellitus em cães e gatos. A seguir listamos alguns destes pontos:
– Evite variações na quantidade e qualidade dos alimentos oferecidos. A dieta deve ser prescrita pelo médico veterinário. Caso utilize rações industrializadas, não ofereça semi-úmidas e não o alimente fora dos horários previstos pelo veterinário. Cães diabéticos devem se alimentar imediatamente antes da aplicação de insulina. Gatos diabéticos devem ter alimentação sempre ao alcance. A quantidade de alimento a ser oferecido diariamente também deve ser orientação do veterinário;
– Evite variações na rotina de exercícios do animal;
– Armazene os frascos de insulina na geladeira (2 a 8ºC), nunca no congelador, e evite exposição à luz solar. Caso necessário, transporte a insulina em bolsa térmica ou caixa de isopor;
– Homogeneíze suavemente o frasco de insulina antes de aplicar. Evite agitar vigorosamente o frasco, o que pode causar a formação de bolhas e erros de dosagem; além de desestabilizar as moléculas de insulina;
– Antes da aplicação de insulina deve-se limpar a tampa do frasco com álcool;Antes de aplicar observe a aparência da insulina, que deve ser uniformemente leitosa. Não se deve aplicar insulina se esta apresentar partículas grosseiras em suspensão ou aspecto fosco;
– Não utilize frascos de insulina se o prazo de validade estiver vencido; descarte o frasco de insulina após 28 dias de sua abertura ou se o esquecer fora da geladeira, independente do volume utilizado;
– Utilize sempre seringas próprias para aplicação de insulina;
– Sempre verifique se não há bolhas de ar dentro da seringa e se a preencheu com dose correta de insulina. Evite que pessoas não familiarizadas ao tratamento façam a aplicação;
– Procure sempre alternar o local de aplicação e certifique-se de que aplicou corretamente a insulina. Isto pode ser particularmente difícil em animais de pelame longo e, neste caso, pode-se raspar os pêlos nos locais de aplicação. Em caso de dúvida não reaplique a insulina! É sempre importante lembrar que a hiperglicemia ocasional é menos prejudicial do que a hipoglicemia;
– Em caso de suspeita de hipoglicemia (sonolência, tremores, prostração, incoordenação motora, convulsões) coloque uma colher de mel embaixo da língua do animal, não reaplique a insulina e procure atendimento veterinário imediatamente;
A grande maioria dos animais diabéticos depende da insulina para sua sobrevivência durante toda a sua vida. Portanto não interrompa a insulinoterapia e não mude o esquema de tratamento sem autorização expressa do médico veterinário responsável.
Saiba mais em:
https://petcare.com.br/blog/diabetes-mellitus-em-caes-e-gatos-o-que-e-isso/