Por conta da pandemia muitas pessoas estão optando por viajar para lugares mais próximo de carro com seu pet. Para que a viagem não se transforme em tragédia separamos alguma dicas:
– Transportar o animal dentro de caixas ou bolsas apropriadas no banco traseiro. Ter o mesmo cuidado que temos com transporte de crianças;
– Usar sempre guia e coleira no pet. Existem assentos como os de crianças e cinto de segurança exclusivos para os bichinhos;
– Alimentar o pet três horas antes da viagem. Os animais podem enjoar com o carro em movimento e vomitar. Para amenizar o mal-estar no trajeto, consulte o veterinário para que o pet receba medicação adequada. Alguns animais também podem ficar estressados. Nesse caso, o médico veterinário pode receitar umas gotinhas de calmante, de acordo com o peso e tamanho. Não medique seu pet por conta própria;
– Nunca permitir que o cachorro coloque a cabeça para fora da janela do carro. Casos de queda, lesão ocular e outros tipos de acidentes são recorrentes nos atendimentos de emergência;
– Oferecer água em viagens com duração acima de 4 horas. Se for mais longa, é recomendado estacionar o carro em lugar seguro e levá-lo para fazer um xixi. O pet pode ficar até 8 horas sem se alimentar, mas atenção: filhotes abaixo de 5 meses precisam de comida a cada 4 horas;
– Verificar a carteirinha de vacinação anual do seu animal com antecedência e garantir que as vacinas estejam em dia;
– Avaliar junto ao médico veterinário quais as doenças endêmicas do local para onde se vai viajar como medida preventiva. Para regiões com leishmaniose endêmica, o animal deve ser testado antes e receber as 3 doses de vacina, além de usar coleira contra picada de mosquito. Para regiões litorâneas que têm incidência de doença do verme do coração –dirofilariose–, é necessário tomar o preventivo em forma injetável ou oral. Já nas áreas rurais, onde há carrapatos em maior quantidade, é muito importante os preventivos de ectoparasitas.