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A piometra ocorre quando existe uma invasão bacteriana do útero na ocorrência da hiperplasia da mucosa uterina, levando ao acúmulo de pus dentro do útero.

As cadelas tem cios normalmente a cada 6 meses. Assim, no período pós cio, seguido por concentrações elevadas de progesterona e sem estar grávida, podem ter hiperplasia endometrial cística. Se por acaso alguma bactéria ascendendo da vagina em direção ao útero conseguir passar pela cérvix (que nessa época se encontra parcialmente aberta) pode encontrar um excelente meio para seu crescimento, desenvolvendo então o que chamamos de piometra. Normalmente a bactéria envolvida nessa infecção uterina é a Escherichia coli.

A piometra pode acometer tanta cadelas como gatas não castradas, sendo mais comum em cadelas geralmente a partir de 6 anos de idade. O diagnóstico ocorre normalmente de 1 a 12 semanas após o final do cio. Nas fêmeas castradas onde não foram retirados os ovários pode ocorrer piometra somente do coto do útero (parte final do útero que ficou) e pode ocorrer em qualquer período depois da castração.

Existem dois tipos de piometra: de cervix fechada (sem secreção vaginal) e de cervix aberta (com secreção vaginal purulenta). A piometra de cérvix ou colon fechado é mais grave, pois todo conteúdo bacteriano se acumula no útero podendo levar o animal a infecção sistêmica, septicemia e choque.

Os sinais clínicos observados são: beber muita água e produzir urina em grande quantidade, deixar de comer, pode ter vômitos e aumento do volume abdominal. No caso da cervix aberta observa-se concomitantemente a presença do corrimento vaginal que vai de cor amarelada a achocolatada. O uso de anticoncepcional injetável (desaconselhamos firmemente) ou acasalamento de fêmeas idosas pode favorecer o desenvolvimento da piometra.

O diagnóstico se faz através do exame clinico, hemograma e é confirmado pelo ultrassonografia abdominal.

O tratamento deve ser cirúrgico com remoção do útero e ovários. No momento do diagnóstico a indicação da cirurgia deve ser em caráter de emergência para evitar as complicações de septicemia, ruptura uterina e insuficiência renal entre outras.

Veja nas imagens  a diferença de um útero saudável e outro com a doença.

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